quinta-feira, 24 de julho de 2008

Bendita segurança

José filho de Israel confiava absolutamente no seu Deus. Passou por problemas inúmeros. Foi alvo de inveja por parte dos que lhe deveriam amar. Foi vendido. Foi comprado. Foi levado por um povo estranho e vendido a um povo que não era o seu. Provavelmente, durante a viagem até o Egipto estaria assustado, no entanto não nos é revelado o seu estado de espírito. A história é retomada no Egipto quando é vendido a Putifar, que veio a ser seu amo. “(...) Deus estava com José e lhe deu sorte, de modo que o deixaram na casa de seu amo egípcio” Géneses 39:2, “Vendo que Deus estava com José e que fazia prosperar tudo o que ele empreendia, 4 seu amo teve grande afeição por ele e o colocou a seu serviço pessoal: fez dele seu administrador, confiando-lhe tudo o que possuía” Géneses 39:3-4 Aí trabalha e é bem sucedido, no entanto vem a ser acusado e é encarcerado, independentemente de não ter culpa. Continuamos sem saber o seu estado de espírito, no entanto nas entre linhas denota-se uma paz e um descanso que lhe advém do conhecimento do seu Deus. Na casa de Putifar ele era um servidor fiel e aparentemente profícuo. No cárcere, de mero recluso passa a “administrador”. Ele sabe que Deus está com ele. “No entanto, Deus estava com José e lhe concedeu favores, atraindo para ele a simpatia do carcereiro - chefe. 22 O carcereiro - chefe confiou a José todos os detidos que estavam na prisão. Era José quem organizava tudo o que aí se fazia.” Géneses 39:21-22 Sucedem-se os acontecimentos e os dons de José chegam ao conhecimento do Faraó. “Então o Faraó mandou chamar José. E o tiraram depressa da prisão; ele se barbeou, mudou de roupa e se apresentou ao Faraó. 15 O Faraó disse a José: «Tive um sonho e ninguém sabe interpretá-lo. Ouvi dizer que você ouve um sonho e sabe interpretá-lo». Géneses 41:14-15 José interpreta o sonho do Faraó e o resultado não poderia ser melhor, o Faraó prospera, José prospera, o Egipto prospera e por fim os sonhos de José vêm a ser cumpridos. Ele passou por lutas inimagináveis que o conduziram a um desenvolvimento tal, que de um mero pastor passou a administrador do palácio real, perante o qual todo o povo do Egipto teria que obedecer. Ele enfrentou fortes batalhas, mas firmou-se no seu Deus “Se Deus é por mim quem será contra mim?”

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