quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

confie no nome do SENHOR

“[...] Quando andar em trevas, e não tiver luz nenhuma, confie no nome do SENHOR, e firme-se sobre o seu Deus”. Isaías 50:10 “O nosso socorro está no nome do Senhor que fez o céu e a terra” Salmos 124:8 Estes são dois exemplos do amor imenso e protecção de Deus para connosco. O Deus Pai, omnipotente, omnisciente e omnipresente já nos mostrara o seu "modus operandi", já libertara o seu povo do Egipto, já o sustentara no deserto por 40 anos, já ganhara guerras impossíveis, já infligira derrotas aos inimigos do povo de Deus, etc, no entanto, e ainda no velho testamento, aproxima-se do seu povo para o apaziguar. Séculos mais tarde (após a elaboração do livro de Isaías) Eli entrega o seu Filho amado para por nós morrer e ressuscitar. Esse é o poder do amor. Se te encontrares numa situação para a qual não encontres solução, se tiveres medo, fome ou sede de justiça, se estiveres ameaçada/o, se a tua vida correr perigo: “[...] confie no nome do SENHOR, e firme-se sobre o seu Deus”. Isaías 50:10 Tenho a certeza de fé, porque Deus Pai o diz, que o nome de Deus nos protege e guarda. Sei que se chamar-mos por Ele, o Pai nos atende, livra e guarda. Firmados nEle nada nos vencerá. Este é aquele Deus que disse;” Não temas, tu verme de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o SENHOR, e o teu redentor é o Santo de Israel.”. Isaías 41:14

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Entre eles abundava o amor

Paulo dá graças a Deus por todas as vezes que se lembra dos filipenses (Filip. 1:3). Essa é uma declaração da profundidade do amor e preocupação que os une. Os filipenses são povo de Deus e como tal fazem bem aos que com eles privam. De acordo com o que o apóstolo nos diz, os filipenses, seriam cooperadoras do evangelho e participantes da sua graça, tanto nas prisões como na defesa e confirmação do evangelho. Entre eles abundava o amor. Eram ternos e compassivos. Paulo, que anunciava a Cristo, contava com as orações dos filipenses(Filip. 1:19). Dependia totalmente de Cristo e do amor dos seus irmãos, porque para ele “[...] viver é Cristo e morrer é ganho” (Filip. 1:21). Ele com os filipenses alcançou grande realização enquanto apóstolo. Eles eram a sua alegria e coroa. Esta é uma das cartas mais ternurentas de Paulo. Sempre igual a si próprio, sem deixar de usar uma linguagem clara e por vezes cortante, declara diversas vezes o enorme amor que o prende a esses irmãos macedónios, de Filipos. Esse amor que os uniu até hoje deverá ser multiplicado e desenvolvido nas nossas igrejas. No entanto mil questões se levantam: será que amamos os nossos líderes e será que eles pensam em nós ou oram por nós? Se oram por nós, oram com a ternura e preocupação de Paulo? Será que nós nos preocupamos o suficiente com a vida dos lideres? Será que eles têm o suficiente para viver? Amamo-nos uns aos outros tal como Paulo amava aos filipenses e eles o amavam de volta? Que a carta aos filipenses nos ajude a crescer enquanto cristãos.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

conhecer o amor de Cristo

"14 Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, 15 Do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome, 16 Para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior; 17 Para que Cristo habite pela fé nos vossos coraçöes; a fim de, estando arraigados e fundados em amor, 18 Poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, 19 E conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus. 20 Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, 21 A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as geraçöes, para todo o sempre. Amém." Efésios 3:14-21 Quão invencível é aquele que conhece o amor de Deus e que se firma no seu Criador. Pode todas as coisas nEle. Tal como aconteceu aos apóstolos, a vida daqueles próximos de Cristo não é fácil, mas é muito gratificante. Força porque de Cristo vem a vitória.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Deus é amor

Reclama sobre ti a benção que te é prometida. Temos um Pai maravilhoso, que nos quer dar tudo de bom. Quando nos desviamos de maneira definitiva Ele entregou o seu filho para por nós morrer. Em João 7:38 Cristo diz: “Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre”. Tens tu rios de água viva? Em João 8:12 Cristo diz “[...] Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” Num só capítulo, de um dos livros Bíblia, verificam-se tantas promessas fundamentais de Cristo: João 8:51 “Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte”

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Liberdade

Basta ler a bíblia para sabermos que o Deus que fez o céu, a terra e o mar e tudo o que neles há nos ama de paixão. Essa verdade é libertadora, porque nos assegura o verdadeiro amor, o perdão, o apoio, o consolo, a direcção, o carinho, a ternura, o conselho, o castigo, a zanga. Esse amor assegura-nos que somos filhos, e co-herdeiros de Cristo. E podemos dormir em paz e viver nEle, por Ele e para Ele e assim ter-mos uma vida de vitória. Sabendo que tudo o que pedirmos em nome de Cristo, de acordo com a vontade do Pai, ele ouve. Já temos a salvação, avancemos de peito aberto, porque nada nem ninguém é superior ao nosso Deus.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Quando nos aproximamos

Quando nos aproximamos de Deus ele aproxima-se de nós. Quando vivemos com alguém que amamos e conhecemos, sabemos quais os seus pensamentos, intenções e desejos. O mesmo se passa quando temos uma existência próxima de Deus. Conhecemo-lo, sabemos que tem um plano para a vida de todos nós e confiamos. Sabemos tudo através da leitura da bíblia, da oração e do convívio com os nossos irmãos. Sabemos que quer a nossa salvação, sabemos que quer que nos amemos uns aos outros como a nós mesmos e também que o amemos a cima de todas as coisas. Fazemos nós isto? Se o fizermos temos uma vida produtiva, cheia de frutos, estamos próximos dele e tudo o quanto pedirmos, em nome de Cristo, Ele dá. “[...] Esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé” I João 5:4

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Em nome de Jesus estás verdadeiramente perdoado

Em nome de Jesus estás verdadeiramente perdoado. Conhecendo-te como te conheço, corro o elevado risco de reincidires. Durante as provas optámos por aceitar o convite de nos abrigarmos debaixo das azas de Deus e por isso, saímos mais do que vencedores. Em frente de combate gritamos “Deus”, “Jesus”, sem parar e o mal recua imediatamente! Deus, por Gideão, ensinou-nos a ganhar as batalhas. Sim porque a guerra já está ganha, resta-nos perseverar até lá. Salmos 91:1 “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará”.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Sabes quem é Deus?

Sabes que Ele é Pai? Sabes que Deus é amor? Sabes que para Deus nada é impossível? Sabes que Ele é o Senhor? E que sem Ele nada do que foi feito se fez? Qual é a tua relação com Deus? Queres melhora-la? Aproxima-te. Com sinceridade analisa a tua existência e verifica se há algo errado em ti ou em algo que tenhas dito ou feito e depois pede perdão. O Pai vai receber-te com os braços abertos e cheio de amor. Ele jamais abandona um/a filho/a que o procura. Não há problemas demasiadamente grandes, nem situações impossíveis de resolver. Confia tudo nas mãos do Pai. (Lucas 15: 11-32)

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Tende fé em Deus

Perante realidades da vida que não podemos alterar e que nos impedem de avançar, a resposta de Cristo é: tende fé em Deus (Marcos 11:22). Foi essa a opção tomada pelo cego Bartimeu, filho de Timeu, assentado à beira do caminho a mendigar (Marcos 10:46-52). Ao saber que Jesus estava a passar por ele, clamou:”[...] Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim” (Marcos 10:47). Jesus passou, aparentemente, sem tomar conhecimento. Bartimeu foi aconselhado e constrangido a calar-se, mas ele da “fraqueza tirou forças”(Hebreus 11:34) e clamou cada vez mais:”[...] Filho de Davi! tem misericórdia de mim”. A resposta de Jesus foi a cura total:”[...] a tua fé te salvou [...]”(Marcos 10:52).

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Por vezes somos desafiados a crêr

Não sei se todos os sustos, problemas e perdas, porque passamos se destinam unicamente a permitir um crescimento espiritual. Parece-me redutora uma tal explicação, sendo certo que as tentações não partem de Deus (Tiago 1:13) e elas, também, quando vencidas nos permitem um crescimento na fé. Em Marcos 5:35, quando Jairo, um dos principais da sinagoga, aos pés de Jesus rogava pela cura da sua filha, surgiram uns do principal da sinagoga que lhe “[...] disseram: A tua filha está morta; para que enfadas mais o Mestre?”, Jesus nem lhe deu tempo para pensar, de imediato lhe disse (Mateus 5:36): “Não temas, crê somente.” Se nos encontrar-mos em situação semelhante à de Jairo, a rogar aos pés de Cristo, e mesmo assim as notícias más ou a ausência de notícias boas, surgirem de um modo real e inolvidável, temos duas opções: - desesperar ou – não temer e crer somente. Dependendo da opção tomada, podemos ter derrota ou vitória, respectivamente. Sim, porque a 2.ª opção [(Mateus 5:36): “Não temas, crê somente”], deu origem à vitória [(Mateus 5:41-42) “E, tomando a mão da menina, disse-lhe: Talita cumi; que, traduzido, é: Menina, a ti te digo, levanta-te. 42 E logo a menina se levantou, e andava, pois já tinha doze anos; e assombraram-se com grande espanto”].

terça-feira, 16 de outubro de 2007

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Perdoa

"[...] Perdoa as nossas dividas assim como nós perdoamos os nossos devedores[...](Mateus 6:12) O "Pai nosso", a oração que Cristo ensinou aos seus discípulos, estabelece a regra do perdão. O Pai só nos perdoa se antes tiver-mos perdoado. Esta só poderia ser a regra de um pai amoroso que não suporta ver os seus filhos separados. Este perdão que coabita intimamente com o amor e a misericórdia, não é uma lei (não faz parte dos 10 mandamentos), nem é um pedido, é uma condição para se chegar à comunhão com o Pai. Nesses termos e sabendo nós que este é um Pai de amor, quantas vezes "(...) pecará o meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?" (Mateus 18:21). Jesus respondeu a Pedro e todos nós que deveríamos perdoar os nossos irmãos setenta vezes sete (Mateus 18:22).

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Percursos

Diariamente são nos solicitadas decisões, aparentemente inócuas, que por mais pequenas que sejam podem vir ter uma influência fulcral. O percurso das nossas vidas pode ser relativamente automático e sem grande agitação, bastando seguir em frente. No entanto e por vezes, somos convocados a tomar decisões. A questão coloca-se em relação àqueles caminhos que se abrem e cujo passado nada nos revela e o futuro, esse sim, se revela nubloso. Os filhos rebeldes, geralmente, não aproveitam o passado dos pais. Bom ou mau, não o aproveitam. Mas aqueles que atentam podem, pelo menos, evitar certos percursos e percorrer outros que se mostraram proveitosos. Eis aqui o mapa interactivo do percurso, a palavra do Deus vivo. Em Mateus 7 o apóstolo indica o caminho a seguir para se poder ter uma vida firme e fundamentada em Cristo. 1- O capítulo 7 de Mateus inicia-se com duas palavras: “Não julgueis...”. Os escribas e fariseus flagraram uma mulher adultera e levaram-na ao filho do homem. O caso era típico, claro e haviam testemunhas. Os julgadores (João 8:5) informaram que:” (...) na lei nos mandou Moisés que as tais (adulteras) sejam apedrejadas”. A resposta do filho do homem foi inesperada: (João 8:7)(...) Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela”. E eis que de repente os julgadores desapareceram sem aplicar a lei que lhes mandou Moisés. 2- “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas (...)” (Mateus 7:6), o anúncio da palavra de Deus não deve ser feito á toa, deve-se ter tacto. 3- Pedir, procurar e bater à porta do Pai. Se temos que bater à porta significa que não estamos na mesma casa. Batemos à porta e esperamos que alguém atenda. Esperamos. Em Mateus 7:7, é nos informado que: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á (...)”. A oração é uma das vias para termos um contacto directo com o Pai. Deus ouve e dá, se for de acordo com a sua vontade. Cristo disse o "Pai Nossos", quando os seus discípulos lhe pediram que os ensinasse a orar. 4- “(...) Tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas” (Mateus 7:12). 5- O caminho pode apresentar dificuldades (Mateus 7:13), mas isso não nos deve afastar do Pai. Quando estamos quase a cair é quando sentimos a necessidade imediata de nos agarrarmos a algo firme. Nesses termos, é mais prudente estar-mos sempre estribados no filho do homem. 6- Ter atenção e fugir dos falsos mestres. Nem tudo o que parece é (Mateus 24: 23-24)” 23 Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhes deis crédito; 24 Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos”. 7- Ser filho de Deus é muito mais que parecer ser. Mateus 7:21 “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”. 8- Construir as nossas vidas de acordo com os preceitos de Deus . Mateus 7: 24-27 “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e näo caiu, porque estava edificada sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras, e näo as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia” E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda. 9- Cristo ensina com autoridade.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

pecar

Pecar ou não pecar é uma decisão nossa. Como os pecados não são superiores às nossas forças então é nos permitido optar. Por essa opção somos totalmente responsáveis. Não há desculpas ou justificações. Só há o imenso perdão.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

O cartão

De há uns tempos para cá parece que têm vindo a ser postos em causa alguns fundamentos da sociabilidade. São colocadas questões estridentemente veladas: “És amiga de quem?, conheces o Sr. tal? Quem é que te pode ajudar? etc...” Por momentos hesitei... Não perdi o rumo, hesitei, não questionei, hesitei... E por essa hesitação peço perdão. Tem graça que o primeiro local em que me foi solicitado um cartão de influencias foi em tua casa. De repente as pessoas que me eram queridas e de quem eu era querida desapareceram... Para onde foram? Então houve alguém que me quis banir. Depois o cartão passou a ser solicitado noutros sítios. Sítios onde era normal a sua apresentação. Talvez por estar mais sensível isso afectou-me... Mas não devia... Porque não é nos homens que nos devemos firmar. Lembrei-me das vitórias por ti oferecidas. Vitórias insofismáveis. Veio-me à mente Prov. 3:5. Lembrei-me da leitura de hoje, Habacuque 2, lembrei-me de Ti e peço perdão. Tu ó Deus podes todas as coisas, a ti seja dada toda a honra e glória e louvor. Daí as vitórias, daí a resistência, daí o perdão, daí o imenso amor.

Hebreus 11

Hebreus 11 1 Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se näo vêem. 2 Porque por ela os antigos alcançaram testemunho. 3 Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê näo foi feito do que é aparente. 4 Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala. 5 Pela fé Enoque foi trasladado para näo ver a morte, e näo foi achado, porque Deus o trasladara; visto como antes da sua trasladaçäo alcançou testemunho de que agradara a Deus. 6 Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam. 7 Pela fé Noé, divinamente avi-sado das coisas que ainda näo se viam, temeu e, para salvaçäo da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé. 8 Pela fé Abraäo, sendo chama-do, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. 9 Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. 10 Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus. 11 Pela fé também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber, e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido. 12 Por isso também de um, e esse já amortecido, descenderam tantos, em multidäo, como as estrelas do céu, e como a areia inumerável que está na praia do mar. 13 Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. 14 Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria. 15 E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar. 16 Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Por isso também Deus näo se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade. 17 Pela fé ofereceu Abraäo a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito. 18 Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar; 19 E daí também em figura ele o recobrou. 20 Pela fé Isaque abençoou Jacó e Esaú, no tocante às coisas futuras. 21 Pela fé Jacó, próximo da morte, abençoou cada um dos filhos de José, e adorou encostado à ponta do seu bordäo. 22 Pela fé José, próximo da morte, fez mençäo da saída dos filhos de Israel, e deu ordem acerca de seus ossos. 23 Pela fé Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso; e näo temeram o mandamento do rei. 24 Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, 25 Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado; 26 Tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa. 27 Pela fé deixou o Egito, näo temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível. 28 Pela fé celebrou a páscoa e a aspersäo do sangue, para que o destruidor dos primogênitos lhes näo tocasse. 29 Pela fé passaram o Mar Vermelho, como por terra seca; o que intentando os egípcios, se afogaram. 30 Pela fé caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete dias. 31 Pela fé Raabe, a meretriz, näo pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias. 32 E que mais direi? Faltar-me-ia o tempo contando de Gideäo, e de Baraque, e de Sansäo, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel e dos profetas, 33 Os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leöes, 34 Apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos dos estranhos. 35 As mulheres receberam pela ressurreiçäo os seus mortos; uns foram torturados, näo aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreiçäo; 36 E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisöes. 37 Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados 38 (Dos quais o mundo näo era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra. 39 E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, näo alcançaram a promessa, 40 Provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles sem nós näo fossem aperfeiçoados. O conceito de fé em Deus não é equivalente ao da esperança. É algo mais profundo, real, firme e consistente. Quando temos fé somos proféticos. Vemos o que não existe com se estivesse à nossa frente. A fé depende de uma relação amorosa diária e permanente com Deus. No entanto não coexiste com fanatismo. Cada um de nós relaciona-se com o seu Deus de acordo com os seus próprios parâmetros. Se nos aproximamos de Deus ele aproxima-se de nós e se nos afastamos ele aguarda-nos, sem desistir de nós (Cristo intercede por nós Hebreus 7:25). Com fé deixamos de depender das nossas qualidades e capacidades e passamos a firmar-nos nas qualidades e capacidades Divinas. Com fé nunca estamos sós. No meio de grandes problemas não desanimamos, porque uma paz imensa nos inunda, uma paz que o mundo não dá. Paulo, em Filipenses 4:13, diz que “pode todas as coisas naquele que lhe fortalece”. E essa é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.

I Coríntios 13

1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e näo tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. 2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e näo tivesse amor, nada seria. 3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e näo tivesse amor, nada disso me aproveitaria. 4 O amor é sofredor, é benigno; o amor näo é invejoso; o amor näo trata com leviandade, näo se ensoberbece. 5 Näo se porta com indecência, näo busca os seus interesses, näo se irrita, näo suspeita mal; 6 Näo folga com a injustiça, mas folga com a verdade; 7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 8 O amor nunca falha; mas havendo profecias, seräo aniquiladas; havendo línguas, cessaräo; havendo ciência, desaparecerá; 9 Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; 10 Mas, quando vier o que é perfeito, entäo o que o é em parte será aniquilado. 11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. 12 Porque agora vemos por espelho em enigma, mas entäo veremos face a face; agora conheço em parte, mas entäo conhecerei como também sou conhecido. 13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.